PARECE QUE FOI ONTEM: VOCÊ TROCAVA A FRALDA DE SUA FILHA, CARREGAVA ELA NO COLO... IA JOGAR BOLA COM O GAROTÃO. POIS EIS QUE UM DIA ELES APARECEM COM SEUS NAMORADINHOS.
É só depois desse susto que muitos pais se dão conta de que aquela sua ''criancinha'' cresceu. Rápido demais, talvez, mas a partir daí surgem dúvidas. Muitas. E que precisam de respostas urgentes e precisas.
Antes de se descabelar em preocupações, entenda o que são as tais mudanças que ocorrem com os pré-adolescentes e aprenda, com a ajuda de psicólogos, como lidar com elas.
E se o jovem passar a ter problemas na escola?
Quando os adolescentes se apaixonam, costumam achar que podem viver só de amor. É uma crença romântica, típica de quem acha que vai viver assim para o resto da vida. Por causa disso, algumas vezes a paixão provoca falta de atenção. O garoto pensa tanto na namorada que isso acaba prejudicando suas notas. Faça-o entender que o importante é o seu desempenho no colégio. A melhor solução é ter paciência, em vez de puni-lo - o que pode levá-lo a associar o castigo ao estudo. Procure estabelecer trocas: quando tiver prova, ele deve prometer que vai estudar no dia anterior.
Existe idade ideal para começar a namorar?
Não existe uma idade certa. Cada um desperta para o amor a seu tempo. Mas essa iniciação está ocorrendo cada vez mais cedo. ''Minhas irmãs deram o primeiro beijo aos 11 anos'', conta a paulista Amanda Passucci, que se apaixonou pela primeira vez aos 12. Essa precocidade já é um costume e, apesar de não ser nociva, inspira alguns cuidados. ''Você pode até se assustar se sua filha pré-adolescente largar as bonecas e engatar um relacionamento, mas certamente é porque a família abriu, de alguma forma, espaço para isso'', avalia o psicólogo Carlos Eduardo Carvalho Freire, da PUC-SP. O que se precisa, aí sim, é ficar atenta se o relacionamento tomar rumos que possam prejudicar os jovens. Do contrário, tudo bem.
O namorado não é uma boa influência. e agora?
Se você souber que a índole do namoradinho pode colocar a saúde de sua filha em risco, alerte-a. Se tiver provas de que o garoto usa drogas ou não é um bom exemplo, precisa dizer. Às vezes, para evitar uma briga, as mães preferem fingir que nada aconteceu. Porém, essa omissão não ajuda em nada. Converse com calma com sua filha e tente explicar os motivos da sua insatisfação. Deixe claro que sua atitude, muito mais do que uma forma de controlar a jovem, está ligada aos princípios e valores da família, que são muito importantes.
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